domingo, 27 de abril de 2025

 ERVA DE BICHO - QUEBRA-DEMANDA OU VENCE DEMANDA


ERVA-DE-BICHO (FOLHAS E TALOS)

Polygonum hydropiperoides Michx. (POLYGONACEAE) e várias sinomínias

Nomes populares: Erva de bicho,  quebra-demanda, vence-demanda, acataya, caataiá, capetiçoba, capiçoba, capitiçoba, capitiçova, persicaria, pimenta-d’-água, pimenta do brejo, curage, no Brasil; Caátai, no Paraguai; Chileperro, na Costa Rica; Plumerillo Del Campo, na argentina; Water smartweed e water pepper, em inglês; Yerba de Hicotea, em Cuba; Poivrée e pimentd’au, na França; Bitterknoeterich, na Alemanha.

Distribuição geográfica (fonte Flora do Brasil 2020): Norte (Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins), Nordeste (Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe), Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso), Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), Sul (Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina).

Na verdade ela nasce no país todo. É só plantar e cuidar.

Família: Polygonaceae.

Parte Utilizada: Folhas e talos.

Composição Química: Óleo Essencial; Ácidos Gálicos e Malônico; Taninos; Nitrato de Potássio.

Trata-se de uma herbácea perene, de tamanho variável, originária da Ásia e comum em vários lugares do mundo. A Erva de bicho apresenta caule glabro, ramoso e quase simples, enraizando-se na base, nodoso e com os internódios avermelhados. As folhas são alternas, subsésseis, lanceolado-acuminadas, glabras, verde-escuras, verdes avermelhadas ou vermelhas, com glândulas pelúcidas punctuadas e amargas. As flores são pequenas, de coloração branca ou rosada, dispostas em espiga terminal, longa, fina e flexível. O fruto-semente é um aquênio triangular pequeno e liso.

 

Usos tradicionais (Fonte Dataplamt): Abortivo, Acre, Amenorreia, Diarreias, Emenagoga, Picante, Sialagoga (faz salivar). Muito utiliza nos terreiros da tradição afro-brasileira e pindorâmicos. As plantas sialagogas podem ser utilizadas na Jurema. Tmbém para limpar o corpo e o espírito.

 

Indicações e Ação Farmacológica

Adstringente, estimulante, febrífuga, diurética, vermicida, anti-gonorréica, antihemorroidária, tratamento das úlceras varicosas, da erisipela, fístulas anal, e purgativa. Combate também dores reumáticas, artríticas, blenorragias, diarréias com sangue, febres perniciosas, congestões cerebrais, dificuldades de raciocínio. Promove um efeito hemostático anti-inflamatório. Em Homeopatia é específico das hemorroidas, principalmente quando existe hemorragia, varizes, cólicas flatulentas, úlceras superficiais dos membros inferiores.

Os glucosídeos, princípios ativos da erva de bicho, são capazes de favorecer ou acelerar a coagulação do sangue exercendo também ação sobre sua viscosidade. A Erva de bicho estimula a circulação e diminui a fragilidade capilar, tendo efeito hemostático, bastante útil no tratamento de hemorroidas.

Exerce uma ação diurética, sendo útil nos casos de retenção urinária, bem como nos casos de afeções urinárias.

 

Toxicidade/Contraindicações

Por apresentar um efeito emenagogo (aumento do fluxo menstrual) e abortivo, esta

espécie não deve ser administrada durante a gravidez. Contraindicada para crianças e

gestantes.

 

ERVA DE OGUM - QUEBRA DEMANDA - Justicia gendarussa L.

A facilidade com que essa erva pega é incrível. Apenas espete um pedaço do seu galho para em pouco tempo ter uma touceira abundante.

Indicada para proteção de ambientes, em jardins, vasos ou floreiras, suas folhas podem ser usadas em banhos, benzimentos e bate-folhas, assim como consagrada a Ogum e presenteadas para proteção."

- Rituais com Ervas, Adriano Camargo, Pág. 89 -

Indicação Ritualística: é um poderoso quebrador de demandas ou magias mentais projetadas, como olho gordo, inveja, etc.

 

ERVAS DO AMACI, DO ABÔ E DOS ORIXÁS

Ritual do AMACI é um ritual  de limpeza energética que utiliza as propriedades das ervas. Tem a finalidade de  equilibrar  as energias, física, mental e emocional, além e fortalecer a ligação com a Casa, e firmar as Entidades que atuam através dos Médiuns de Incorporação.

Lava-se as GUIAS e as duas extremidades do corpo: AMACI, banho de cabeça, e ABÔ,  banho dos pés. Assim estará fechado um círculo em torno da pessoa, reforçando, purificando e protegendo corpo e Espírito, e impedindo que perturbações e energias negativas possam atingi-lo.

Prepare tudo que irá precisar com antecedência e faça seu banho da seguinte forma:

Para o AMACI, banho de cabeça e das GUIAS: Uma erva da tabela de AMACI, uma erva de Pai de cabeça e uma erva de Mãe de cabeça (ambas mornas ou equilibradoras), num total de três ervas.

 

Para o ABÔ, banho dos pés: Uma erva da tabela de ABÔ, uma erva de Pai de cabeça e uma erva de Mãe de cabeça (ambas quentes ou de descarrego e limpeza forte), num total de três ervas.

 

GERALZÃO SOBRE AS ERVAS DA TRADIÇÃO AFRO-BRASILEIRA
(https://www.caboclopenaverde.com.br/ervas-do-amaci-do-abo-e-dos-orixas/)

 

ERVAS DO AMACI (ervas doces – banhos de defesa da cabeça e das GUIAS)

 

Erva de Santa Maria – atrair amor, bons amigos, limpeza do ambiente; lombrigas, vermes intestinais;

Arruda – defesa de inveja, quebra demanda; contra olho gordo, inveja, negatividade, mau-olhado, limpeza e vitalização; Limpeza, Vitalização e Afastamento de Obsessores;

Guiné – descarrego, defesa (problemas mais difíceis), abrir espaço nos negócios; transmutar as energias negativas em positivas, força; Atua como um poderoso escudo mágico contra malefícios;

Alecrim – estimulante espiritual, para levantar o astral, limpeza; reenergizar, aumentar a intuição, a clareza mental; Defesa dos males tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração,

adivinhação, memória e estudos;

Manjericão – para estresse, calmante; vitalização; Amor, purificação espiritual, proteção. Chama dinheiro;

Louro – para aumento da concentração na capacidade de trabalho; proteção, usado no travesseiro induz a sonhos proféticos, prosperidade; Abre caminho, chama dinheiro, prosperidade e dá energia ao ambiente. Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde. Atrai a corrente de caboclo;

Hortelã – desenrolar problemas leves; promove cura, aceitação; Bom para problemas de saúde e equilíbrio emocional. Estimula apetite;

Espada de Ogum – descarrego de Santo (entidades masculinas); afasta energias negativas, contra o mau-olhado;

Espada de Iansã – descarrego de Santa (entidades femininas); limpeza da aura;

Levante – abrir caminhos para grandes negócios; força, melhora a auto-estima; abre os caminhos do ambiente;

Tapete de Oxalá – abrir caminhos, limpar caminhos, afastar negatividade; age sobre a aura;

Espinheira Santa – para estresse, calmante; cicatrizante, desinfetante, para descarga;

Folha de Casca de Jurema – descarrego mais forte, mais pesado, para cargas maiores e de muito tempo; descarga;

Abútua – para aumento da concentração, atenção, para a “mãe” do corpo acordar; calmante,

Cáscara Sagrada (raiz) – firmeza no caminho (chão); justiça, dinheiro e proteção;

Alfazema – para estresse, limpeza, calmante; promove mudança, Limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas

Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor,

sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência;

Casca de Romã – espiritual, equilibra os desequilibrados; combate a depressão;

Aniz Estrelado – para quebrar insônia, relaxante, descanso do espírito; aumenta a auto-estima, propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo, adivinhação, purificação, sorte, amor, atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal;

Folha da Goiaba – desenrolar problemas difíceis; purificação;

Folha da Pitanga – desembaraçar caminhos atrapalhados, limpeza; melhora circulação, Atua poderosamente na área financeira. Direciona aquisições materiais e negociações com êxito;

Folha de manga – para pessoas que têm muitos problemas juntos, enrolados; prosperidade;

Assa-peixe – limpeza espiritual; banhos de limpeza;

Cavalinha – aumenta a sexualidade; remineralizante;

Cidreira – desestressante; aumenta a intuição, favorecendo o desenvolvimento mediúnico;

Mel e Cravo – aumentam a sexualidade (atrativo); o cravo protege de pessoas mal intencionadas, pensamentos negativos subconscientes. É uma das mais poderosas defumações protetoras. Chama dinheiro e dá força;

Samambaia – defesa; reequilíbrio de energias;

Sene – para aumentar a vaidade, auto-estima; limpeza e purificação do sangue;

Sálvia – aumento da capacidade mental; longevidade, rejuvenescimento e saúde; Cura, contra feitiços, sabedoria, realização de desejos;

 

 

ERVAS DO ABÔ (ervas de Santo – banho de pés)

 

Valeriana – para defesa, tirar estresse, calmante; purificação, feitiços de amor e cura;

7 sangrias – defesa de mau olhado, inveja; elevação;

Urucum – descarrego, defesa (tipo escudo); energizar, limpar;

Pimenta-de-macaco – aumento de sexualidade, atrativo (despertar); assentamento de Exu;

Pata-de-vaca – fortalecer espírito; limpeza astral de larvas; depurativa;

Dandá – para combater desânimo, cansaço, renovar forças; vencer, atrair coisas boas,

Quina-quina – defesas, descarrego de energias ruins; manutenção energética dos chacras;

Urtiga – para equilíbrio de funções orgânicas e emocionais; proteção, devolver más vibrações, Exorcismo, proteção, saúde;

Barba de velho – lavagem, limpeza íntima (por culpa); abre caminho, purificação, defesa;

Alfavaca – aumenta defesa de inveja; limpeza e descarrego;

Cabeça-de-negro – defende doenças de fundo mental (quem tem cabeça fraca), descarrego; banho de limpeza e descarrego fortes, erva de Exu;

Quebra-demanda – para quebrar demandas, feitiços; quebra olho-gordo, feitiçaria;

Picão-preto – para indisposição física e emocional, desânimo;

Picão-branco – quebra demanda e devolve feitiço;

Pau-tenente – controlador de equilíbrio físico;

Parapiroba – quebra demanda;

Nó-de-cachorro – estimulante da sexualidade;

Catuaba – para maior concentração, estimulante;

Chapéu de Napoleão – energético (renova forças);

Unha-de-gato – para quem está saindo de grandes demandas, reforço;

Comigo-ninguém-pode – para se tornar forte e combatente.

 

ERVAS DOS ORIXAS

Oxalá

Açoita cavalo, erva de bicho, mamona, orégano, alho, fumo (tabaco), comigo ninguém pode, casca de cebola, alcachofra, alcaçuz, alecrim, alfazema, alfavaca, anis-estrelado, aquiléia (mil folhas), bardana, benjoim, boldos (todos), café(folhas), canela(casca),  cipó prata, colônia, cravo-da-índia, erva-doce,  girassol, hortelã, incenso, levante, louro, manjericão, manjerona, mirra, rosa branca, sálvia, tomilho, folha da costa (saião,kalanchoe).

 

Exu                  

Pimentas, folhas de mandioca, casca de laranja, folhas de limão, pinhão roxo, aroeira, dracena roxa, peregum roxo, casa de alho, casca de cebola, dandá da costa, gengibre, açoita cavalo, folha de manga, de losna, de menta, picão preto, folhas de café, folhas de jurema.

 

Pomba Gira

Rosa vermelha, artemísia, raiz de sândalo, malva, cravo, canela, pachouly, amora, hibisco, pitanga.

 

Exu Mirim

Casca de alho, casca de cebola, carapiá, laranja seca, limão, açoita cavalo, dandá, pinhão roxo.

 

Obaluaê/Omulu

Canela-de-velho, erva-de-bicho, erva-de-passarinho, barba-de-milho, barba-de-velho, cinco-chagas, fortuna, hera, buchinha-do-norte, casca de alho, casca de cebola, dandá-da-costa, mamona, dracena roxa(peregum), pinhão roxo, hortelã do norte, sálvia, alfavaca, manjericão, hortelã, levante,

 

Nanã

Erva de bicho, dracena roxa, manjericão roxo, ipê roxo, alfavaca, flor de camomila, colônia, folha da costa ou saião (kalanchoe), folha da quaresma, manacá, dama da noite, canela de velho, salsa da praia, hibisco, poejo, macela, manjericão, sálvia.

 

Oxossi

comigo-ninguém-pode, erva-de-bicho; espada de santa barbara, espada de Ogum, tabaco, guiné, jurema preta, pimentas, abre-caminho, alecrim, alfavaca, Artemísia, folhas de café, capim cidreira, cipó caboclo, graviola, hortelã, levante, poejo, folha de incenso, folhas de limão, louro, folhas de mangueira, manjericão, manjerona, cidró-pessegueiro, dracena, pitangueira, samambaias;

 

Xangô

Aroeira, arruda, para-raio, picão-preto, pimentas, folhas de café, flor e semente de girassol, levante, manjericão (principalmente o roxo), mirra, folhas e cascas de romã.

 

Ogum

Aroeira, Espada de São Jorge, Eucalipto, Guiné, Pinhão roxo, Quebra demanda, Abre caminho, Alecrim, Manjericão, Capim cidreira, Cipó prata, Gengibre, Hibisco, Levante, Mangueira, Mirra, Dracena, Pitangueira, Romanzeiro, Samambaias;

 

Ibejis

Amoreira; Anil; Alfazema; Abre-Caminhos; Parreira; Colônia; Erva-Cidreira; Pitangueira; Camomila; Erva Doce; Cajá; Morango; Capim Limão; Lírio; Benjoim; Tangerina; Fruta de Conde; Hortelã, Manjericão, Jasmim entre outras

 

Iansã

Dandá-da-costa- Tiririca, Espada de Santa Bárbara, Espada de São Jorge, Para-raio, Pinhão roxo, Quebra demanda, Abre caminho, Flor de Calêndula, Cipó-caboclo, Gengibre, Folhas de limão, Losna, Peregun verde-amarelo- Dracena, Pitangueira, Romanzeiro- Romã-folhas e casca do fruto, samambaias

 

Oxum

Buchinha do norte, Casca da cebola, Picão preto, Alecrim, Alfazema, Artemísia, Boldo (tapete de Oxalá), Flor da Calêndula, Flor de camomila, Casca da canela, Colônia, Cravo da índia, Erva-doce, Girassol, Hibisco, Poejo, Macela, Malva, Melissa, Pitangueira.

 

Iemanjá

Erva de bicho, alecrim, alfazema ou lavanda, anis estrelado, camomila, folhas de café, colônia, manjericão.

 

 

Fontes:

https://www.ufmg.br/mhnjb/ceplamt/bancodeamostras/erva-de-bicho/

https://florien.com.br/wp-content/uploads/2016/06/ERVA-DE-BICHO.pdf

http://cbpm.fiocruz.br/index?spp_popnames – Coleção Botânica de Plantas Medicinais da Fiocruz, 2025.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=434674026606978&id=155512901189760&set=a.158685714205812&locale=pt_BR

https://www.caboclopenaverde.com.br/ervas-do-amaci-do-abo-e-dos-orixas/


sexta-feira, 25 de abril de 2025

 

Em 1993 defendi uma monografia em comunicação social chamada Metodologia da Elaboração de Subsídios para Comunicação em Agricultura Natural, na FAAC - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP EM Bauru. Tive como orientador o professor Matsuel Martins da Silva.

Para compor o texto esta monografia eu produzi uma escrita com muitas imagens, artigos de jornais da época e também trechos ou matérias que foram publicadas sobre o trabalho que estava sendo realizado, que tinha várias interligações. A Introdução da monografia é:

"Na cidade das cerejeiras, os caminhões cortam as avenidas da cidade, sacolejando nos quebra-molas e gemendo nos buracos do asfalto.

Nas margens da estrada, o café não reina mais absoluto. Milho, seringueira, eucalipais, hortas, granjas e gora estufas, muitas estufas...

O trevo da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, que dá acesso à Gália, está em obras e logo depois existe uma estufa, abaixo adornada por uma represa para criação de peixes.

Na primeira vez que passei por esta estrada como técnica em agropecuária da Delegacia de Ensino de Garça, estava na companhia da Professora Rosa Elisa piola, coordenadora o projeto de Enriquecimento Curricular para as Escolas Públicas da Zona rural.

Senti a paisagem diferente ao observá-la através dos vidros do carro. Pelas frestas de um caminhão de bóia-fria, a paisagem entre pelos olhos acompanhada de poeira, ciscos de grama e fuligem de queimadas, ou às vezes gotas de chuva

Tínhamos o espaço de dentro do carro preenchido com planos e desejos de mudar a vida das pessoas da zona rural. Em cada localidade visitada, havia muito a fazer. Os prédios precisavam e reformas, luz, água potável, banheiro, merenda, mais professoras... Os professores precisavam de ajuda para transporte, de um auxiliar de serviços, de melhores salários, etc.

Hoje o panorama não mudou muito. É com pesar que constato uma pobreza muito maior nas vilas, ruas, cortiços e escolas. O número de caminhões de bóias-frias nos pontos diminuiu bastante.

o Projeto Experimental para a graduação saiu espremido na roda viva deste Brasil de fome, recessão, sal, sol e carnaval.

O Projeto de Enriquecimento Curricular para as Escolas Públicas de Zona Rural foi implantado em 1989, através do "Programa de Reforma da Escola Pública localizada na Zona rural", de Chopin Tavares de Lima, então secretário de Educação do Estado de São Paulo. Virou história de futura jornalista, aqui neste relato, nem sempre claro e objetivo."

Eu havia finalizado o curso Técnico em Agropecuária em 1985, desde então procurando trabalho na área. Como não consegui, aceitei uma vaga de um concurso estadual para ser escriturária, trabalho que odiei ter que fazer, apesar de várias coisas que aprendi  de mulheres maravilhosas que pude conviver naquela cidade de Garça e na região. Assim que soube do concurso para as escolas de zona rural fiquei empolgada e me dediquei muito no processo seletivo. As escolas agrícolas eram majoritariamente reduto masculino e nós as meninas éramos poucas e sofremos várias discriminações de gênero. tivemos um professor da disciplina de Veterinária que pediu demissão porque tinha vergonha de explicar processos reprodutivos dos animais com as garotas na sala. Os anos de Colégio Agrícola foram repletos de casos de discriminação, mas eu queria muito continuar e semprei amei o trabalho n a roça, com uma proposta de vida no campo e para o campo.

Nascida numa família de bóias frias tudo que se referia a agropecuária me interessava, além de um gosto aguçado de aprender. Foram anos de muito trabalho e no período das férias eu trabalhava na lavoura de café, indo de caminhão para a roça.


Como éramos transportados para a lavoura de café nos anos 1980 - foto Ivonete Alves



A escola do Bairro CAIC  - Foto Ivonete Alves

Como técnica em agropecuária eu também encontrei uma variedade de desafios para chegar às escolas de zona rural, porque eu não tinha carro e nem moto. Então em muitas ocasiões cheguei nas escolas de bicicleta ou de carona na estrada a CAIC. Foram raras, mas cheguei a distância a pé, de Gália até o Sítio da Família Belusi, onde existiu um núcleo do Projeto.

Como fato histórico nesta monografia registrei:

O Decreto 29.499 de 05 de janeiro de 1989, do Governo do Estado de São Paulo, implantou o Projeto de Enriquecimento Curricular para as Escolas Públicas de Zona rural considerando a necessidade de: 

- enriquecer o currículo das escolas de zona rural objetivando ampliar as oportunidades educacionais para crianças, jovens e adultos da zona rural;

- estabelecer condições que garantam o acesso e a permanência do educando na escola de zona rural;

- racionalizar o trabalho nas escolas da zona rural, agrupando-as de acordo com as características e peculiaridades locais;

- organizar gradativamente o agrupamento visando promover a interação de zona rural com a comunidade e viabilizar a integração do ensino regular com oportunidades de aprendizagem de noções de agropecuária para a produção educacional da zona rural. (CHOPIN, 1989, P. 21).

Rodovia e casinha típica do bairro CAIC - Em 1989 era distrito de Gália, passando depois a pertencer a Fernão Dias.


 Fonte: site da Prefeitura Municipal de Fernão Dias


Detalhe da lagarta que produz a seda


Barracão típico do bicho da seda

Imagens: Bruno Ferraro| divulgação Folha de Londrina: 08 de maio de 2021: 


Em 1989 quando iniciamos as visitas para convidar as escolas de zona rural a participarem do projeto de enriquecimento curricular a Família Belusi já não criava mais bicho da seda, priorizando a cultura do café e a construção de uma estufa para produção de hortaliças, processo que estagiários que coordenei contribuíram, no período das férias escolares.


Desde a início do nosso trabalho na Delegacia de Ensino de Garça me defrontei com a necessidade de pensar na formação continuada de professores e professoras da rede pública, fato bem pautado durante os anos em que atuei como técnica em agropecuária. 

Um fato foi um divisor de águas na minha formação como educadora popular: ter conhecido Paulo Freire em 1990 numa formação para nós do Projeto de enriquecimento Curricular do estado todo, organizada pela FDE - Fundação para o desenvolvimento da Educação de São Paulo (estado). Ele estava como Secretário da Educação da gestão de Luiza Erundina. Éramos técnicos em agropecuária e coordenadoras pedagógicas de várias Delegacias de Ensino e as trocas de saberes, fofocas, projetos e planos dentro de uma instituição era muito novo para mim.
Nós conversávamos muito, mas eu não tinha como dimensionar a importância daquele encontro histórico na nossa formação.

FDE - 1990 - Auditório lotado para ouvirmos Paulo Freire - fotos Ivonete Alves

Eu estava no 1º ano da Faculdade de Comunicação, empolgadíssima com o curso de fotografia e tinha comprado uma máquina profissional, que eu não sabia usar com competência. Fiz algumas fotos inéditas e tive a inspiração de solicitar a gravação da palestra de Paulo Freire para o técnico da FDE.



As fotos não ficaram tão boas como poderiam, mas o registro do momento foi muito importante. A gravação da palestra que solicitei ao técnico da FDE também, porque ano seguinte teve uma inundação na Fundação e o acervo foi todo perdido, então mesmo despois de 30 anos somente eu tenho esta gravação. Tentei entregar para Nita Freire váias vezes, mas não chegou às mãos dela. A pessoa ficou com as fitas cassete. Depois transcrevi e envieei para ela o texto escrito dentro de um livro que escrevi e ela pediu que eu retirasse do livro. Retirei do livro. Não publiquei nem o livro, nem o texto.

Décadas mais tarde, em 2021 apresentei um trabalho na Faculdade de Educação da Unicamp, onde me doutorei, chamado "A voz de Paulo Freire em minha Casa" porque fiz a transcrição da palestra dele em um período onde sofria com minha filha pequena, já em Presidente Prudente e foi este trabalho de transcrição que me deu forças para continuar lutando.


 
  

A Educação Ambiental dentro na Monografia que ficou na vida

Durante os primeiros anos em que atuei na Delegacia de Ensino de Garça as questões liadas à produção através da Agricultura natural esteve no foco das minhas preocupações e aprendizado. Foi durante uma reunião com três mulheres incríveis que mergulhei também na Educação Ambiental. Estiveram na Delegacia de Ensino Suzana Machado Pádua, Marlene Francisca Tabanez e Maria das Graças Souza para propor uma formação em Educação ambiental para a rede de ensino de Garça e o delegado de ensino da época José Benevides Cavalcanti pediu que eu participasse da reunião com elas. 
Fizemos uma parceria de trabalho e a Estação Ecológicas dos Caetetus passou a ser outro lugar mágico onde aprendi muito sobre a conservação da natureza, construindo um liame teórico que deu corpo ao meu trabalho de conclusão do curso de Jornalismo.
Maia que isto, me possibilitou compreender as malhas de destruição do mundo que a classe dominante agrária decidiu fazer com o apoio da elite escravocrata que segue agindo nos poros sociais no mundo todo. 

Para aprender sobre Agricultura Natural fiz estágio na Fundação Mokiti Okada em Mogi das Cruzes, depois em Ipeúna. Para aprender sobre Educação Ambiental já pude ir direto para a organização de um processo formativo. Foram alguns anos de negociação para que a CENP certificasse o trabalho e também houvesse as negociações para permitir que as professoras da rede estadual pudessem fazer a formação. 
Em 1994 a formação aconteceu. Eu já tinha minha filha e fomos com todas as tralhas fazer trilhas no mato.  Como presente uma família de micos leões preto ficou brncando na trilha com um gande equipe admirada com tanta harmonia. Muitos pesquisadores ficavam a semana toda tentando ver os micos e iam embora frustrados porque não os encontravam e eles vieram na trilha principal e ficaram brincando enquanto a gente podia admirá-los. Foi um encontro muito importante.


A Educação Ambiental na Febem

Em 1995 encerrou meu contrato na Delegacia de Ensino de Garça. Eu já tinha o diploma de jornalista, uma experiência profissional relevante e muitos sonhos de que conseguiria trabalho com facilidade. Fui embora de Garça para Porto Seguro na Bahia. Lá conheci pessoas Pataxós, pessoas de uma organização ambientalista e tive que voltar para São Paulo. 
Atuei na Folha de São Paulo, fiz pesquisas de campo, tentei entrar no mestrado muitas vezes e passei no concurso da Febem para ser Educadora Ambiental.

Daí em diante a narrativa já está presente na minha tese de Doutorado:

https://unicamp.br/unicamp/teses/2022/10/07/mulheres-negras-sankofando-no-mocambo-nzinga





Fontes:

ALVES, Ivonete Aparecida. Metodologia da Elaboração de Subsídios para Comunicação em Agricultura Natural. Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de Comunicadora Social. Orientação de Matsuel Martins da Silva. FAAC/ Unesp de Bauru, 1993.

 

https://www.folhadelondrina.com.br/folha-rural/bicho-da-seda-e-fonte-de-renda-para-mais-de-2-mil-familias-no-pr-3070234e.html?d=1


terça-feira, 1 de abril de 2025

 LAVANDAS   LAVANDIN  ALFAZEMAS

                                             CULTIVO DE LAVANDA NO SUL DO BRASIL


Esta planta é uma das mais utilizadas na aromoterapia e também na indústria de cosméticos. Seu óleo essencial é, sem dúvida o mais procurado e comentado.

Existem  três tipos importantes de Lavanda: L. angustifolia, L. latifolia e o híbrido L. x intermedia (cv grosso).

Comumente denominadas de lavanda verdadeira, lavanda spike e lavandin, respectivamente. O lavandin é um híbrido natural entre a lavanda verdadeira e a lavanda spike e é esta espécie que existe cultivada no Brasil. Acontece que esta lavanda possui propriedades diferentes da chamada lavanda francesa (oficinalis). A lavanda brasileira ou lavandin tem propriedades estimulante e a francesa é que ´tem propriedades calmantes.

As principais áreas de produção do mundo são a Haute Provence (França), Bulgária, Ucrânia, Austrália e Espanha (Beus, 2006). O Brasil é um grande importador de óleo essencial de lavanda e ainda produz pouco de seu consumo, com um aumento expressivo por plantas para aromoterapia e perfumaria.

A lavanda brasileira ou lavandin, também é conhecida como alfazema.


LAVANDA DENTATA - A MAIS COMUM NO BRASIL



Lavandula oficinalis (lavanda francesa)

O nome é derivado do latim “lavare”, que significa “lavar”.  O óleo foi utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes, e para diferentes fins medicinais. Muito popular na Idade Média era usada em sachês para proteger roupas das traças. Era queimada em quartos de doentes durante a Peste Negra, para prevenir a expansão da doença. Foi a precursora da arte da perfumaria e cosmética na Europa.

Mesmo a Lavanda francesa precisa de altitudes acima de mil metros, clima seco, com solo fértil e técnicas de adaptação da espécie para que seja semiperene. Fora de seu local de nascimento as lavandas, inclusive os híbridos secam depois de um ou dois anos, mesmo com cuidados adequados.

As plantas do gênero Lavandula apresentam características marcantes, como folhas estreitas e flores em espigas que variam em tonalidades de roxo, azul e branco. A Lavanda é uma planta perene, o que significa que pode viver por vários anos, e é conhecida por sua resistência à seca, tornando-a ideal para climas quentes e secos. Além disso, a Lavanda atrai polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade do jardim ou da horta.

As plantas possui odor agradabilíssimo. As lavandas brasileiras podem ser utilizadas na aromoterapia, observando seus efeitos em cada pessoa.


 



 

 Fontes de pesquisa:

https://eic.ifsc.usp.br/lavanda-2/ - Instituto Federal de Santa Catarina

https://sbpmed.org.br/admin/files/papers/file_5nNqTx9fIBGE.pdf - Revista Brasileira de Plantas Medicinais

LORENZI, H.; MATOS, E. J. A. Plantas medicinais do Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2. ed. 2008. 576 p.

MACHADO, M. P. et al. Propagação in vitro e caracterização química do óleo essencial de Lavandula angustifólia cultivada no Sul do Brasil. Ciência Rural, vol.43, n.2 p. 283-289. 2013.

RIVA, A. D. Caracterização morfológica e anatômica de Lavandula dentata e L. angustifolia e estudos de viabilidade produtiva na região centro norte, RS. 2012. 185p, 2012. Dissertação (Mestrado em Agronomia)- Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS.

https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000400007. Teor e composição do óleo essencial de inflorescências e folhas de Lavandula dentata L. em diferentes estádios de desenvolvimento floral e épocas de colheita.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

 

Afrocentricidade e psicoaromoterapia

 



São dois campos de conhecimento que só encontra possibilidade de existência nas atividades afrocentradas cotidianas. De forma geral as discussões filosóficas sobre afrocentricidade ficam restritas nas áreas circunscritas das universidades, e mesmo assim em alguns grupos de pesquisa, sejam organizados pelas professoras ou alunes negres comprometidos com a causa.

 

Aqui no Mocambo Nzinga nós trabalhos com questões urgentes e atendemos demandas que nos são impostas pelas pessoas com as quais entramos em contato em muitas ambiências onde nós atuamos. Esta atuação nos solicitou a produção de óleos essenciais através de tecnologias ancestrais, com plantas que cultivamos ou cultivadas por parcerias de extrema confiança. Sabemos exatamente de onte são extraídas as folhas e partes vegetais das plantas que utilizamos.

 

Os métodos convencionais de produção dos óleos essenciais impõem um ritmo de produção, colheita e extração do óleo que não permitem a ação energética da pessoa produtora do óleo, que no caso da afrocentricidade é a gente mesma.

 

Em toda etapa de produção há um campo energético pessoal, de propósito de tratamento e cura exigentes com a demanda da espiritualidade negra ancestral que nos acompanha, com uma equipe de trabalho de seres pindorâmicos, conhecedores do território em uma profundidade que possibilita a interação na terapia com estes óleos produzidos.

 

     

                                                              


Os princípios da aromoterapia afrocentrada

 

Basicamente, a aromoterapia atua em campos energéticos guiados por um processo intencional que correlaciona a psicologia, a terapia integrativa e a utilização dos óleos essências ou das seivas extraídas das plantas por outros sistemas. A atuação sensorial é de fundamental importância no sucesso do tratamento.

 


Assim, na afrocentricidade a aromoterapia deve:

1.      Basear sua atuação em óleos e extratos cultivados de forma agroecológica e em áreas protegidas de contaminação;

2.      Ter o acompanhamento desde plantio e em casos de coleta externa virem de áreas próximas à reservas florestais naturais, garantindo assim a biodiversidade natural nas interações de produção das essências que serão utilizadas na terapia;

3.      Extrair os princípios terapêuticos das plantas, observando o período de coleta das folhas, galhos e flores, de forma que exista o maior concentração possível de ativos biodinâmicos no produto final.

Óleos essenciais  que já produzimos e suas funções principais:

 

1.         AlecrimRosmarinus officinalisAntioxidante, cicatrizante, diurética, estimulante.

2.         Alfavaca: Analgésica, Antimicrobiana, Antifúngica, Anestésica, Imunoestimulante, Antioxidante.

3.         Assa peixe: Vernonia pholysphaera. Combate afecções na pele, bronquite, cásculos renais, retenções de líquido, c´calculos e tosse. Contra pneumonia.

4.         Camomila: Matricaria Chamomila L.   Aliviar dores de cabeça, dentes, ouvidos e musculares, combater enjoos, cólicas, diarreias e gases, aliviar articulações inflamadas, combater a insônia, tensão pré-menstrual, estresse e ansiedade, aliviar vermelhidão, queimação, dor, prurido e congestão, aliviar desconfortos e resgatar o bem-estar em caso de alergias de pele ou respiratórias. Tem efeito calmante e sedativo, agindo positivamente sobre irritabilidade, choque nervoso e insônia; Atua positivamente sobre a depressão, ansiedade e apatia; ajuda a lidar com sentimentos de raiva, especialmente em crianças, promovendo tranquilidade; Proporciona uma sensação de segurança e acolhimento e ajuda a estabilizar o sistema nervoso central.

5.         Canela - Cinnamomum verum. Combate às cáries, estimulante para o cérebro, ajuda com problemas respiratórios, previne doenças cardíacas, previne infecções, auxilia na amamentação, reduz a dor da artrite, melhora a digestão, combate infecções urinárias, alivia resfriados, alivia dores de cabeça e enxaquecas, reduz o colesterol e uxilia na perda de peso.

6.         Capim santo - Cymbopogon citratus . Calmante e relaxante, Sedativo, Anti-inflamatório, Antisséptico, Antibacteriano, Antifúngico, Analgésico.

7.         Crajiru - Arrebidaea chica Verlot. Infecções de origem uterinas. O chá das folhas combate males do fígado, estômago e intestino, servindo para diarréias, leucemia, lavagem de feridas e atua também nos casos de anemias.

8.         Cravo - Syzygium aromaticum.  Anti-inflamatória (leve), analgésica, antioxidante, digestiva, antidiarreica, antiemética (evita náuseas) e carminativa.

9.         Embaúba - Cecropia hololeuca Miquel. Hipotensora, diurética, anti-inflamatória (leve) e

Antioxidante.

10.       Erva baleeira - Cordia verbenácea. Anti-inflamatórias, analgésicas, antiartríticas, tônicas, antiulcerogênicas, diurética (leve) e antinoceciptiva

11.       Erva de bicho – (quebra demanda) Polygonum acre H. Adstringente, febrífuga, diurética, anti-hemorroidária, anti-inflamatória, hemostática hipotensora, antimicrobiana.

12.       Erva doce: Alivia cólicas menstruais, regula o ciclo menstrual, alivia sintomas da TPM e menopausa

estimula a produção de leite materno, alivia náuseas e vômitos, auxilia em casos de constipação, trata celulite

alivia dores e desconfortos estomacais, auxilia em casos de retenção de líquidos. Benefícios emocionais: Fortalece a autoestima, Estimula a comunicação e a expressão, Ajuda a tratar timidez e insônia, Promove confiança e perseverança, Equilibra o humor.

13.       Eucalipto: Eucalyptus globulus Labill  - Para problemas respiratórios como gripes, resfriados, sinusites e rinites. Possui ação antisséptica, anti-inflamatória e cicatrizante.

14.       Guaco: Analgésica, sudorífica, antitérmica, antiofídica, depurativa, tônica, antialérgica suave, antisséptica das vias respiratórias, desintoxicante, antimicrobiana, bactericida (contra Escherichia coli e Staphylococcus aureus), antiparasitária.

15.       Hortelã comum: Mentha piperita.

16.       Hortelã gorda:  Mentha piperita. Vasoconstritor, analgésico, anti-inflamatório, carminativo, cefálico e bactericida.

17.       Jatobá (casca)  : Hymenaea courbaril. Dores de cabeça, problemas intestinais, equilibra a homeostase, é um bálsamo geral para o corpo. Eficiente para dor lombares.

18.       Lavanda (lavandim): Lavandula dentata. Aliviar dores de cabeça, enxaquecas e tensões musculares

Combater a insônia, o estresse e a depressão, Curar irritações da pele, acne, queimaduras e picadas de insetos

Promover o crescimento das células e a formação de pele nova e saudável, Aliviar sintomas de asma, congestão dos brônquios, resfriados, gripes e dor de garganta.

19.       Lipia alba - Combater a insônia, aliviar a tosse, combater a retenção de líquidos, combater a indigestão e flatulência, combater a ansiedade, o nervosismo e a inquietação, combater a asma e combater o alcoolismo.

20.       Manga ubá: Possui fortes propriedades anti-inflamatórias e regeneradoras, antioxidantes, antiespasmódicas, hipoglicemiantes e anti-inflamatórias. Por seus compostos as propriedades da manga ubá ajudam no emagrecimento.

21.       Manjericão: Ocimum basilicum, L. Para tratar dores de cabeça, tosses, diarreia, constipação, gripes e resfriados,  aftas, gengivite, dor de garganta e amigdalite. Também é útil no controle da pressão arterial e do açúcar no sangue. Melhora a função respiratória e reduz crises de asma.

22.       Mastruz: Chenopodium ambrosioides. Efeitos contra a Leishmania sp., Helicobacter pylori, Giardia lamblia e Schistosoma mansoni, anti-inflamatória, ansiolítica e antipirética, ação antibiótica nas infecções do trato respiratório e a atuação contra a epilepsia. Contra doenças inflamatórias, parasitárias e microbiológicas

23.       Pimenta de macaco: Piper aduncum.  Inseticida, diurético, cicatrizante e anti-inflamatório. Para tratar hemorragias e úlceras, doenças genitais e urinárias, , feridas, combater alergias, coceiras e picadas de insetos,  tratar diabetes, para tratar hipertensão e problemas estomacais.

24.       Pimenta rosa: Schinus terebinthifolia Raddi.      Anti-inflamatório e cicatrizante, dstringente,  e antisséptica, contra H. pilori, gastrite, úlcera e inflamações.

25.       Titônia: Mirasolia diversifolia Hemsl. Tratamento de distúrbios gástricos e hepáticos e como anti-inflamatória. Usado para atenuar a síndrome de abstinência a drogas psicotrópicas em dependentes químicos, como álcool e tabaco e outras.

 

Fontes de pesquisa:

 Horto didático das plantas medicinais: https://hortodidatico.ufsc.br/

https://br.linkedin.com/in/aza-njeri

https://www.tuasaude.com/aromaterapia/


Tese de Doutorado de Ivonete Aparecida Alves: 

  • ALVES, Ivonete Aparecida. Mulheres negras sankofando no Mocambo Nzinga. 2022. 1 recurso online (360 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/9888. Acesso em: 11 fev. 2025.