FOLHAS SAGRADAS
– SELEÇÃO 1 (abril 2021)
Ivonete
Aparecida Alves
Agbá
do Mocambo APNs Nzinga e do Coletivo Mãos Negras
Agô às folhas sagradas!
O
desterro enfrentado
O
encontro de outros céus,
outras
ervas, outro chão
Mulheres
cablocas, pajés, encantados
Nos
deram a mão
Mostraram
as ervas
Fizeram
pilão
Farinha
no mato
Outro
tipo de feijão
Bolinho
batido, folhas de bananeira
Chás,
solidão
Na
doce mistura da cana de acúçar
Com
a crua nudeza
De
toda certeza
Que
nossos orixás
Cravaram
na terra
A
sua existência...
Tomaram
devagarinho
Os
santos impostos
E
fez deles orixás, inkises,
Ndongas,
Gueledés e mulheres Pajés
Saudando
a relva
As
folhas da mata
As
brisas do campo
As
águas das brotas
E
o fogo guerreiro
Queimando
no terreiro
Contando
outras histórias.
Porém
resistência
Não
fica sozinha
Tem
sempre a vizinha
Que
benze o banzo
Que
expurga a maldade
Acalenta
a saudade
Das
terras de lá.
Mãe
África perdida
Ficou
adormecida
Na
gente de cá
Africana
diáspora
Sem
trégua, na calma
Veio
consolar nossa alma
Cantando
orixás!
Ossaim
nas matas
Iansã
guerreira exalta
Referencias
as Yabás:
Salubá
Nana!
Odoiê
Yemanjá, Preta guerreira do mar!
Eparrei
Yansã
Oxum
menina a dançar!
Onilé
escondidinha no seio da Terra
Com
as raízes das plantas
Vem
também festejar!
Xetroá,
Xetroá Navizarra Xetroá!
Introdução
Foi
uma tarefa muito difícil escolher dentre tantas plantas, um conjunto de 10 para
iniciarmos nossa prosa. Das mais de 60 plantas que temos no terreiro do
Mocambo, foi a profusão das folhas das plantas, junto com sua função de
alimento, remédio importante e estar na “moda”, os critérios
que utilizamos para organizar este escrito, sobre estas plantas: 1. Açafrão;
2. Babosa; 3. Bertalha; 4. Capim santo; 5. Erva-de-santa-maria; 6. Guiné, 7. Ora-pro-nobis;
8. Pimenta de macaco; 9. Tanchagem e 10.Terramicina.
Outro
critério utilizado foi o fato deste pequeno conjunto de plantas, cumprir
funções no cuidado do corpo (principalmente das mulheres), mas serem muito
fáceis de cultivar, produzir em abundância e cumprir mais de uma função. Como
exemplo, o capim santo faz um chá muito saboroso, com um buquê delicioso, e é
um eficiente carrapaticida. Isto mesmo: em infusão por ao menos 3 dias diluído
depois em água, mata e impede novas infestações de carrapato em animais
domesticados, como cães, gatos, vacas, etc.
A
respeito do capim santo, certa vez veio em casa um amigo da Escócia. Liam Kane,
atual professor na Universidade de Glasgow, traduziu Paulo Freire para o
inglês. Importante educador popular participante do FREPOP – Fórum de Educação
Popular, quando era em Lins/São Paulo, veio conversar conosco sobre Formação Continuada e com as crianças
do Mocambo fez uma festa! Quando fui atrás de uma erva para fazer um chá,
escolhi o capim santo porque é um chá que temos sempre na porta da cozinha e
plantado em todo canto do quintal. Qual foi minha surpresa quando Liam, com o
nariz pra cima se colocou de umbigo no fogão e lá ficou a exclamar:
-
Que aroma! Que cheiro gostoso! Que
buquê! – com seu falar de estrangeiro acentuando aqui e acolá.
E
não saía, montando guarda perto do canecão de chá. Tive quase que arrastá-lo de
lá, de forma que pudesse coar e servir sua xícara bem grande, como ele mesmo
pediu. Ele tomou quase dois litros, sempre com a cantilena:
_
Que aroma, que sabor maravilhoso, agradável e forte, que delícia!
E eu com medo do professor ter um tremelique
de tanto beber chá, com elogios e perguntas sobre a planta, aqui pra gente tão
comum.
Qual
foi minha surpresa, quando pesquisando, descubro que capim santo é original da
Europa, climatizada aqui tanto quanto as mangas indianas, que parecem ser
nativas de nossa terra.
Então
faça seu chá, salada, caldo ou suco e venha com a gente comemorar estas folhas
sagradas!
1.
AÇAFRÃO - Curcuma
longa L
DESCRIÇÃO: Planta de folhas grandes e flores amareladas
com até 15 cm de largura. Parente
próxima do gengibre, a cúrcuma é nativa dos países tropicais do sul da Ásia,
especialmente da Índia, onde é usada como um dos ingredientes do curry. Da sua raiz seca e moída, é
extraído um pó amarelo-ouro utilizado como condimento em vários pratos ou
corante e ainda no preparo de medicamentos. Tinge papel, tecido e paredes com
facilidade, produzindo um amarelo ouro como apreciam as filhas de Oxum.
PARTE
UTILIZADA:
Partes
da raiz.
USO
MEDICINAL
Tem
uso comprovado no tratamento da dispepsia, má digestão, distensão abdominal,
flatulência, azia e náusea. Alguns sistemas de medicina tradicional também
descrevem seu uso para tratar úlceras pépticas, dores e inflamação causadas por
artrite reumatoide, dor de cólicas menstruais severas, epilepsia e doenças de
pele. Alguns estudos indicam que a curcumina, substância contida na planta, é
anti-inflamatória, diurética e melhora as funções do fígado.
MODOS
DE USO
Como
alimento, acrescentando o tempero em pó na comida (uma pontinha na colher de
chá), chá da raiz fervida, ou externamente aplicando a solução da raiz fervida
em água. A raiz em natura pode ser finamente cortada e acrescida aos potes de
conserva de conserva.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES
Não
recomendado para mulheres grávidas ou amamentando, para quem tem os dutos
biliares obstruídos ou hipersensibilidade à planta. Em caso de cálculos na
vesícula biliar, usar somente após consultar seu médico. Não utilizar junto com
anticoagulantes, nem consumir mais de 10g da planta por dia.
EFEITOS
COLATERAIS
Dermatite
alérgica de contato.
.
2.
BABOSA
NOMES
CIENTÍFICOS: Aloe vera L. ou Aloe
sucotrina L., Aloe barbadensis Mill., Aloe pemk – Aloe perfoliata Vell
NOMES
POPULARES: Babosa, Erva-babosa, erva de azebre, caraguatá de jardim, aloe-vera
e outros.
DESCRIÇÃO: A planta tem folhas triangulares, grossas,
suculentas, orladas de espinhos em serrilha nas bordas das folhas
PARTE
UTILIZADA: folhas
USO
MEDICINAL: A aloína – componente principal ativo – é um glicosídeo
antraquinônio de ação estomáquica e laxativa em pequenas doses, manifesta-se um
purgativo drástico de ação demorada em doses mais elevadas.
A
barbaloína tem ação bactericida sobre o bacilo da tuberculose. Tem propriedades
cicatrizantes, emolientes e resolutivas sobre inflamações, queimaduras,
eczemas, eripcelas, queda de cabelos, etc, quando aplicada topicamente.
Apesar
da recente divulgação da babosa para uso interno graças ao Frei Romano, que
divulga sua utilização para graves doenças, a erva precisa ser usada com muito
critério e processo natural de adaptação aos organismos das pessoas. O remédio
contra o câncer vai mel e cachaça ou conhaque, que servem como carreadores e
intensificadores para a ação do medicamento.
É um laxativo drástico que provoca contrações enérgicas do intestino
com fortes evacuações de fezes. Estomáquico, emenagogo, anti-helmíntico
(vermífugo), anti-tumoral, anti-inflamatório, vulnerário contribuindo para a
cicatrização das feridas, bem como para o tratamento das contusões. Resolutivo,
ou seja facilita a resolução das
tumefações, possibilitando que os tecidos do organismo regressem a seu estado
normal. Anti-hemorroidal, aplicada a tira de babosa cortada e colocada no
congelador dentro do ânus de noite (corte tiras finas da babosa bem lavada e
sem os dentinhos das beiradas, senão rasca o fiofó da pessoa).
Peitoral
– Exerce uma ação benéfica no aparelho respiratório. As plantas béquicas (limpa o peito e sistema digestivo) e
expectorantes são peitorais. Emoliente (amolece e é mole) e revulsivo, ou seja
é purgante fazendo inflamar para ser limpo, como acontece com cravos e espinhas
e provoca vômitos que contribui na limpeza do organismo.
MODOS
DE USO:
A
- Queimaduras pelo sol, fogo e radiações, faça emplastro, passando a folha pelo calor do fogo. Retire a cutícula,
e colocar na zona afetada rapidamente. Repetir a operação quando for
necessário.
B
- Panarício, tumores, espetadelas e golpes, faça emplastro.
C
- Caspa, dermatites, seborreicas, proceda fazendo massagem na cabeça. Retirar a
cutícula, esfregar no couro cabeludo. Deixar 15 minutos ao sol, depois
enxaguar. Fazer esta operação em dias alternados.
D
- Hemorroida (Retitis Tenesmo Hemorroide)
faça supositórios, contanto a cutícula da folha (não precisa tira toda a casca,
só as bordas). Corta-se em forma de supositório. Coloca-se no congelador para
que fique duro. Aplicar supositório cada 4 horas.
E
– Bronquites. Cura fazendo a maceração, e consumindo em quantidade bem pequena,
cerca de um pedacinho que dá meia colher de chá, por 7 dias seguidos.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES: Não deve ser usado internamente em crianças. Contra
indicado nos períodos menstruais pois aumenta o fluxo (provoca congestionamento
nos órgãos pélvicos), nos estados hemorroidais, hemorragias uterinas, na
predisposição ao aborto e nas nefrites.
EFEITOS
COLATERAIS: Os principais estudos sobre a Babosa foram conduzidos nos EUA. A
aloe vera é uma substância fotossintética e deve ser extraída e armazenada sob condições de escuridão
total. A não observação desta condição de extração invalida o uso medicinal da
babosa como medicamento interno.
Babosa cura nódulos e cura sarcomas
Potes adequados para receber o preparado de babosa
Ingredientes:
Um
metro ou mais de babosinha
Meio
litro de mel puro
De 50 a 100 ml de cachaça da boa ou conhaque
Deixe
um pano bem limpinho e o álcool 70 no jeito. Assim que colher a babosa, limpe
bem as folhas, dos dois lados com o pano umedecido no álcool (não lave: a água
será absorvida pelas folhas e vai diminuir a eficiência do remédio).
Quando
faço remédio com a babosa tomo os seguintes cuidados:
-
Uso babosa velha e somente a Babosa Aloe
vera.
Existem outros tipos de babosa que não testei, então não posso recomendar como
medicamento. A Aloe saponária (tem
manchas e dá em forma de flor), Aloe
arborescens (dá flores em cachos,
pode chegar até 4 metros de altura.)
Todo
o preparo do medicamento deve ser feito no escuro, numa noite de lua nova ou
minguante, por isso precisa aprender a fazer e pensar cada etapa do processo
com antecedência. As folhas devem ser colhidas de noite, na mesma do preparo
então limpe todo o entorno e deixe sua babosa no jeito de colher. Deixe a faca
que vai usar para cortar perto. Repasse todo o percurso para evitar acidentes.
NUNCA
FAÇO O REMÉDIO EM ÉPOCA DE CHUVA. Somente duas ou três semanas com tempo seco é
que colho a babosa para o remédio.
A
sua pia deve ser preparada, já deixando organizados o liquidificador, os potes
onde vai guardar o medicamento, um pano
úmido para higienizar as mãos, álcool 70 em forma de spray, caso precise.
Já
usei potes de plástico, mas atualmente encapo potes de vidro com fita isolante.
Eles aguentam bem a desinfecção com água fervendo e podem ser limpos com álcool
70.
Coloque
meio litro de mel, 50 ml ou mais de cachaça da boa ou conhaque no liquidificador.
Apague a luz da cozinha e só então coloque um metro de babosinha, cortando
pedaços grandes. Bata imediatamente e já deposite nos potes escuros e tampe.
Guarde no fundo da geladeira.
O
tratamento contra o câncer e outros nódulos deve seguir um período mínimo de 3
baterias de 7 dias cada. De madrugada ou já tarde da noite, apague a luz da
cozinha e tome uma colher de chá. Repita 7 noites. Pare 3 dias. Tome novamente
7 dias. Pare 3 dias e tome novamente 7 dias.
A
pessoa não deve parar nenhum outro tratamento que já esteja fazendo. O ideal é
prevenir os nódulos e os cânceres mudando para uma alimentação natural, sem
agrotóxicos e componentes químicos. Cultivando a própria comida ou adquirindo
de pequenas produtoras que cultivem de forma natural. Os hormônios de
crescimentos são potenciais gatilhos para o sarcoma, assim como bactérias que
infectam sistema digestivo. Caso já tenha tido, adote práticas saudáveis porque
você já pertence ao grupo de risco. Como também é genético, famílias com
históricos de sarcomas, como a minha, precisam criar um Programa familiar de
controle e combate aos sarcomas. Dois irmãos meus morreram com câncer, mas
nunca aceitaram tratamento natural, nem houve tempo.
A
miscigenação trouxe para as famílias inter-raciais também a tendência aos
nódulos internos, então toda pessoa mestiça já precisa adotar medidas de
proteção para evitar os sarcomas (duros, que atinge ossos e moles em vários
órgãos internos e externos).
Nódulos
nas mamas e no sistema genésico (região do hipogástrico) são muito comuns e as
mulheres podem conseguir um bom sistema de prevenção fazendo uso da aloe vera.
CURIOSIDADE
IMPORTANTE SOBRE A BABOSA
O
aloe já era usado no antigo Egito servindo para fins medicinais e religiosos,
bem como para a conservação dos cadáveres mumificados. Vários escritores gregos
do século primeiro tais como Plínio e Dioscorides, referem que os médicos
Árabes o haviam introduzido e utilizavam muito nos países que beiram o
Mediterrâneo.
O
pó das folhas do aloe era misturado com
mirra no tempo de Jesus. Em João 19:39 está escrito Nicodemus que levou 30
medidas desta mistura para embalsamar o corpo de Jesus após a Crucificação
3. BERTALHA coração
Batatas da bertalha que ficam dentro do solo
NOMES
CIENTÍFICO: Anredera cordifolia
(Ten.) Steenis
NOMES
POPULARES:
Trepadeira
da madeira, mata árvore, bertalha coração.
DESCRIÇÃO:
Apresenta
tubérculos axilares, que funcionam como bulbilhos (e assim são chamados, embora
não o sejam, mas, da mesma forma, ao cair no solo, realizam a propagação
vegetativa da planta). Estes tubérculos ocorrem tanto na parte aérea, onde são
pequenos, como na parte subterrânea, com tamanho maior. Suas inflorescências
são axilares, racemosas, pendentes, extremamente ornamentais, com até 30 cm de
comprimento e densas. As flores são pequenas, possuem tépalas* brancas ou creme
e são intensamente perfumadas, atraindo muitas abelhas. A produção de frutos é
muito rara e esta espécie se propaga, quase que exclusivamente, de modo
vegetativo. (Tépala: termo usado para definir pétalas e sépalas tão semelhantes
que não podem ser diferenciadas umas das outras.)
PARTE
UTILIZADA:
Folhas,
caules, raízes.
USO
MEDICINAL:
Na
medicina popular, a bertalha-coração tem seus rizomas, folhas e tubérculos
usados no tratamento de doenças de pele, diabetes, hipertensão e gota; possui
ainda componentes que apresentam comprovada atividade anti-inflamatória,
antiviral, antibacteriana, anti-úlcera, hepatoprotetora e cicatrizante. Seu
destaque maior, no entanto, é voltado para seu uso como PANC.
MODOS
DE USO:
Culinário
em saladas, caldos, refogada, tortas e em composição com outras verduras.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Não
foram encontradas na literatura e instituições pesquisadas.
EFEITOS
COLATERAIS: Não foram encontrados na literatura e instituições
pesquisadas.
4. CAPIM SANTO
NOMES
CIENTÍFICOS:
Cymbopogon citratus, Andropogon
citratus DC., Cymbopogon nardus subvar.citratus Hack
NOMES
POPULARES:
Erva
cidreira, capim cidreira, belgata, belgate, capim-cheiroso, capim-cidrão,
capim-cidrilho, capim-cidró, capim-de-cheiro, capim-marinho, capim-membeca,
capim-santo, chá-de-caxinde, chá-de-estrada, chá-de-príncipe, chá-do-gabão,
cidró, esquenanto, palha-de-camelo, príncipe
DESCRIÇÃO:
O
capim-limão forma uma touceira densa, suas folhas são longas, com bordas
cortantes e de coloração verde clara. Gramínea perene de caule rizomatoso e
ramificado, estolonífero que se desenvolve semi-enterrado, com muitas raízes
fibrosas.Devido ao aroma, é muito confundido com a erva-cidreira (Melissa officinalis), embora em nada
mais se pareça com esta planta. Contém grandes quantidades de óleo essencial
citral*, responsável por muitas de suas utilizações aromáticas e medicinais. Composto aromático, usado na perfumaria pelo
seu efeito cítrico. O citral também é usado na indústria alimentícia e para
fortalecer o óleo de limão. Foi comprovado possuir forte ação anti-microbiana,
e efeitos feromônicos (de comunicação) entre insetos.
PARTE
UTILIZADA: folhas e colmos
Ervas
Condimentares, Medicinal, Plantas Hortícolas, carrapaticida. Redução da
ansiedade e da agitação; Combate da insônia; Melhora do humor e sensação de
bem-estar; Melhora de inflamações e infecções cutâneas; Dores de cabeça; Função
Expectorante; Eliminação de retenção de
líquidos; Redução de inchaços; Hidratação; Eliminação de gases; Acalmar a
tosse; Expectorar catarro; Ajuda no
tratamento da asma; Melhora de problemas
de fígado; Alivio de desconfortos do
reumatismo; Abaixar a febre; Estimular a transpiração; Estimulação do funcionamento dos rins; Alivio de tensões musculares; entre outros. Não ficou conhecido como capim santo atoa.
MODOS
DE USO: chás, refogado, sucos, extrato em solução alcóolica. Seu uso também
poderá ser feito em receitas, como por exemplo fazer uma chá mais forte,
adicionando cravo-da-índia e umedecer o pão-de-ló na confecção de tortas, fica
um perfume e um sabor delicioso.
Compressas:
o chá de capim santo pode ser usado em
compressas em casos de dor, inflamações, entre outros problemas.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES: Sonolência; Falta de concentração; Diarreia; Queimaduras e alergias leves - quando usado em
forma de compressa; Queda de pressão e
até desmaios, em casos extremos.
Contraindicações
do chá de capim santo: Atenção ao fazer uso do chá de capim santo nas seguintes
situações: Hipotensão (pressão baixa); Presença de diarreia; Fraqueza. Cuidado especial na gestação, pois
há riscos de ameaças de abortamento em razão do relaxamento excessivo das
musculaturas e do colo do útero.
EFEITOS
COLATERAIS: Os mesmos descritos acima quando a dosagem é alta, principalmente se o chá for feito com
muitas folhas.
5. ERVA-SE-SANTA-MARIA
NOMES CIENTÍFICOS: Dysphania ambrosioides, Coronopus incisus, Lepidium didymum, Ledidium pseudodidymum, Senebeira didyma e Senebeira pinnadifidas.
NOMES POPULARES: ambrósia, ambrósia-do-méxico, ambrosina, anserina-vermífuga, apazote, caacica, canudo, chá-da-espanha, chá-do-méxico, chá-dos-jesuítas, cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-ambrosia, erva-das-cobras, erva-de-bicho, erva-do-méxico, erva-formiga, erva-formigueira, erva-lombrigueira, erva-matapulga, erva-pomba-rola, erva-santa, erva-vomiqueira, lombrigueira, mastruço, mastruz, mata-cabra, mata-cobra, mata-pulgas, matruz, menstruço, mentraz, mentrei, mentrusto, mentruz, pacote, quenopódio, trevo-de-santa-luzia, uzaidela.
DESCRIÇÃO: Planta subarbustiva anual ou vivaz, com até
1,10m de altura, muito olorosa, de caule ereto, ascendente, muito ramificado,
glabro, glandular-pubescente, verde ou púrpura, sulcado longitudinalmente por
sulcos rasos e verdes, intercalados por faixas esbranquiçadas ou rosadas. As
folhas são alternas, com os bordos mais ou menos sinuosos, oblongo-lanceoladas,
denteadas, pecioladas (as da base) e sésseis e glandulosas (folhas superiores),
com pubescência rala e curta, e glandulífera na face dorsal, medindo 3 a 9 cm
de comprimento por 1 a 4cm de largura. Inflorescência em glomérulo de flores
muito pequenas verde-amareladas, localizada nas das folhas superiores à guisa
de uma longa panícula. O fruto é um utrículo globular, membranoso,
verde-pálido. As sementes são diminutas, pretas e lustrosas. As folhas são pronunciadamente
aromáticas, canforáceas e amargas, e as sumidades apresentam aroma desagradável.
PARTE
UTILIZADA: folhas, caules e sementes.
USO
MEDICINAL:
Vermífuga,
estomáquica, cicatrizante, sudorífica, anti-séptica tópica, béquica, antipalúdica,
diaforética, diurética, amebicida, tônica, aromática, antiulcerosa,
antifúngica, sedativa, carminativa, antiulcerosa, antifúngica, anticancerígena,
purgante, eupéptica, estimulante, peitoral, antigripal, emoliente, emenagoga,
antiasmática, antiespasmódica, antiinflamatória, antinevrálgica e
antihemorroidária. As folhas são usadas, em forma de cataplasmas, contra
tumores.
É
eficaz repelente de pulgas nos animais domésticos.
Combate
as lombrigas e até a Taenia saginata,
a qual pode ser transmitida pelo consumo de carne crua ou mal passada e a Taenia solium, a qual pode ser transmitida
pelo porco, em suas fezes.
MODOS
DE USO:
O
cozimento das folhas, com sal, desincha
pernas gotosas, atua em afecções da pele, edemas, cólicas e dores de estômago.
Utilizada também contra varizes, cãibras, traumatismos ósseos, picadas de
animais peçonhentos afecções da pele, distúrbios renais, dores de estômago,
tuberculose, angina, infecções pulmonares, contusões, tremor da vista, afecções
discrósicas do aparelho digestivo, espasmos musculares, palpitações do coração,
má circulação, equimoses, dispepsias, insônia, corrimento vaginal, úlceras
varizes, hemorragia interna, ancilostemose e no tratamento da doença conhecida
como dança-de-são-guido (movimentos involuntários: A
“Doença de São Guido” ou “Doença de São Vito”, como foi chamada na Idade Média,
é um distúrbio neurológico possivelmente causado por fungos alucinógenos que
crescem junto aos campos de centeio, cereal usado para fazer pão. O nome moderno
da doença é “coreia reumática de Sydenham” ).
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Nunca
use para crianças com menos de 5 anos. Ensine seu corpo a consumir mastruz aos
poucos, como alimento nas saladas, em quantidade mínima ( de 1 a 5 folhinhas
jovens).
EFEITOS
COLATERAIS:
Em
altas doses é extremamente tóxica, podendo causar a morte.
6. GUINÉ - (EWÉ OJÚÙSÁJÚ)
NOMES
CIENTÍFICOS:
Petiveria alliacea L., Petiveria foetida W. Salisb;
NOMES
POPULARES:
Mucuracaá, erva-de-guiné, erva-de-alho, erva-pipi,
tipi, amansa-senhor, caá, erva-de-alho, tipi-verdadeiro.
DESCRIÇÃO: Herbácea, ereta, ramificada de folhagem
ornamental. Nas extremidades dos galhos tem uma espécie de cola que faz a
semente grudarem em quem passa.
PARTE
UTILIZADA: folhas e galhos
USO
MEDICINAL:
Dor
de cabeça; Dor na vista; Reumatismo; Dor de dente; Dor de garganta; Falta de
memória; Infecção por microrganismos; Reumatismo; Hipotermia; Lavagem vaginal;
banho de cheiro aromático. Popularmente é utilizada o combate à enxaqueca. todavia, acredita-se que. A tintura obtida
dessa planta tem uso externo, em fricções, no combate à paralisia em geral e
reumatismo. A raiz é usada contra dor de dente.
MODOS
DE USO:
É uma planta utilizada desde os primórdios do
período escravrocrata, responsável pelos “acidentes” com morte dos senhores de
escravos.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Em
demasia pode afetar os olhos, inclusive provocando cegueira, pois é considerada
tóxica, principalmente as raízes.
EFEITOS
COLATERAIS:
O
nome amansa-senhor é porque o uso prolongado deixa ‘abestado’, tira
completamente o apetite sexual, e em doses aumentadas aos poucos para acostumar
o cabra, leva à morte.
7. ORA-PRO-NOBIS
NOMES
CIENTÍFICOS:
Pereskia
aculeata, Pereskia bleo
(amazônico), Pereskia grandifolia Haw.
NOMES
POPULARES: carne de pobre, lobrobró, cariru de espinho, cacto de folha.
DESCRIÇÃO:
A variedade Aculeata,
possui impressionante coloração verde intensa em suas folhas, principalmente
nas folhas novas, sendo a mais ornamental dentre as Pereskia, flores brancas. Embora
seja um cacto por classificação, tem a forma de um arbusto ou árvore que pode
variar entre 2 a 5 metros de altura. Extremamente espinhenta nos galhos! É
conhecida popularmente como “carne de pobre” pelo seu alto teor de proteína.
PARTE
UTILIZADA:
Folhas.
USO
MEDICINAL:
Efeito
emagrecedor, suas fibras, aumenta a saciedade. Hidrata os cabelos. Substituta
da carne: possui alto teor de proteínas. Ajuda no funcionamento digestivo. Antiinflamatório
geral. Poderoso agente detox (elimina toxinas. Poder cicatrizante: como possui
capacidade regenerativa, a ora-pro-nóbis é um elemento importante na
cicatrização, uma vez que ajuda a regenerar a pele e a recuperar feridas e
cortes (efeito muito importante no tratamento dos sintomas da COVID). Fortalece
a imunidade e revigora: por ser fonte rica em vitamina C. Auxilia na saúde dos
olhos: a vitamina A presente nessa planta é muito importante no tratamento de
doenças oculares. Por isso, a ora-pro-nóbis é uma planta que tem poder de
fortalecimento dos olhos. Capacidade de repor o cálcio: por ser fonte abundante
de cálcio (ossos e dentes e cartilagens). Rica em ferro que auxilia na produção
de colágeno e elastina, prevenindo o envelhecimento precoce. Auxilia no
tratamento da anemia consumida crua (a vitamina C se perde se cozinhar as
folhas).
Rico
em proteínas, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, cobre, zingo, molibdênio, etc.
MODOS
DE USO:
Farinhas
das folhas, in natura de diversas
formas.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Não
foram encontradas. Como tem fibras e efeito digestivo seu uso em excesso pode
provocar desinteria.
EFEITOS
COLATERAIS:
Não
foram encontrados.
8. PIMENTA DE MACACO
NOMES
CIENTÍFICOS: Piper aduncum, Xylopia aromática
NOMES
POPULARES: matico, erva-de-soldado,pimenta-longa,
falso-jaborandi, assim como jaborandi-do-mato, aduncum, pimenta-de-fruto-ganchoso
e aperta-ruão, pimenta-cheirosa-do-campo,
pimenta-de-negro, pindaíba, embira, bem como pachinhos e pimenta-de-bugre
DESCRIÇÃO:
Arvoreta
ou arbusto de até 8 m de altura. Folhas pecioladas, no formato oval, com ápice
agudo ou acumenado, escabrosas, ásperas ao totó nas duas faces. Medem de 6 a 8
cm quando adultas. Tem espigas curvas de 7 a 14 cm por 0,2 a 0,3 cm de
diâmetro.
PARTE
UTILIZADA: folhas e frutos
USO
MEDICINAL: Adstringente; Antiofídica; Diurética; Para tratar diarreias e
disenterias; Cistite e uretrite; Auxiliar no tratamento de blenorragia crônica;
Hemorragias e hemorroidas; Problemas estomacais e mau hálito; Tônico uterino; Obstrução
intestinal; Prolapso; Pielite; Feridas crônicas e úlceras externas; Para tratar
problemas hepáticos e renais; Queda de cabelo. Folhas como os frutos da pimenta
possuem substâncias fenólicas que incluem flavonoides do tipo quercetina.
Estudos indicam que essas substâncias possuem propriedades antioxidantes. Substâncias
bioativas (Substâncias bioativas são moléculas orgânicas de baixa massa
molecular que apresentam uma ampla diversidade química e efeitos diversos sobre
organismos vivos, sendo associadas às mudanças em seu comportamento, fisiologia
ou metabolismo). Folhas estancam o sangue.
MODOS
DE USO:
Chás
das folhas, raízes e os frutos.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Não foram encontradas na literatura pesquisada.
EFEITOS
COLATERAIS:
Não
foram encontradas na literatura pesquisada.
9. TANCHAGEM
NOMES
CIENTÍFICOS:
Plantago borysthenica Wissjul.,
Plantago dregeana Decne., Plantago gigas H. Lév., Plantago intermedia Gilib.,
Plantago jehohlensis Koidz., Plantago latifolia Salisb., Plantago macronipponica
Yamam., Plantago officinarum Crantz, Plantago pauciflora Gilib., Plantago
sawadai (Yamam.) Yamam., Plantago sinuata Lam., Plantago villifera Kitag.
NOMES
POPULARES:
Tanchagem
maior, tranchagem, transagem, tansagem,
plantagem, língua de vaca, trançagem, tançagem.
DESCRIÇÃO:
É uma planta de aproximadamente 15 cm de
altura. Suas folhas crescem em forma de rosetas e são de ovaladas a elípticas
comnervação paralela. As folhas são glabras e suas extremidades são
irregularmente dentadas. As flores são pequenas, marrom-esverdeadas e estão
dispostas em longas espículas não ramificadas de até 25 cm que crescem da base
da roseta, P. major é polinizada pelo vento e produz grande quantidade de
sementes, até 20000 por planta. Suas sementes são pequenas e ovais (0,4-0,8 x
0,8-1,5 mm) e possuem sabor levemente amargo.
PARTE
UTILIZADA:
Folhas
e talos.
USO
MEDICINAL:
A
Tanchagem ou Transagem como é conhecida por muitos é uma planta muito fácil de
ser encontrada, a planta apresenta diversos benefícios ao organismo, podendo
ser usada para o tratamento de queimaduras, cortes, feridas, furúnculos,
infecções, picadas, caspa, gripes e acne, antibacteriana, desintoxicante,
expectorante, analgésica, anti-inflamatória, cicatrizante, digestiva, descongestionante,
diurética, sedativa e laxativa.
As
nossas Mais Velhas de vários grupos do brasil usam para banhos de assento, que
cura males intrauterinos e inflamações vaginais causados pelas mais complexas
doenças venérias.
MODOS
DE USO:
chás,
saladas, caldos, refogados e banho de assento
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Para
mulheres grávidas, pois estimula a região uterina.
EFEITOS
COLATERAIS: Não há históricos na literatura pesquisada.
10.
TERRAMICINA
NOMES
CIENTÍFICOS: Alternanthera brasiliana,
NOMES
POPULARES: terramicina, penicilina. (Existe inteira verde)
DESCRIÇÃO:
(Acadêmica) As folhas são simples,
oval-lanceoladas, peninérveas, opostas cruzadas, membranáceas, pilosas e com
diversos padrões de coloração, do verde ao púrpura. A análise anatômica revelou
folhas anfiestomáticas, com tricomas tectores ornamentados, mesofilo
dorsiventral e padrão de venação eucampitódroma. Foram observadas alterações na
disposição e no calibre dos feixes vasculares da nervura principal os quais são
sempre do tipo colateral, com tecido esclerenquimático no pólo floemático.
(Popular)
Erva perene, ereta, até 1,5 m de altura, muito ramificada, pubescente, caule
verde até roxo. Folhas com 4-15 cm de comprimento, 3-6 cm de largura,
pecioladas, opostas, acuminadas no ápice, glabras ou pubescentes, margens
inteiras, verdes até violáceas. Inflorescências do tipo espigas, globosas,
cerca de 1 cm de diâmetro, brancas ou amareladas. Flores com cerca de 5 mm de
comprimento, 5 tépalas, estames alternados por estaminódios (não tem pólen),
ovário súpero, estilete curto. Fruto utrículo (seco), sementes
castanho-escuras.
PARTE
UTILIZADA:
Folhas
e caules.
USO
MEDICINAL: cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatória e antitumoral, contribuindo
então no aceleramento da cicatrização de úlceras.
MODOS
DE USO:
Chás,
sucos, caldos, saladas, em água aromatizada.
CUIDADOS
E CONTRAINDICAÇÕES:
Não
foram encontradas.
EFEITOS
COLATERAIS:
Não
foram encontrados
TABELA
DE ORIGEM ERVAS SAGRADAS 1.
PLANTA |
ORIGINÁRIA |
Açafrão |
|
Babosa
|
África meridional : África do Sul,
Botsuana, Comores, Lesoto, Malawi, Moçambique, Namíbia, Eswatini (antiga
Suazilândia), Zâmbia e Zimbábue |
Bertalha |
Brasil |
Capim santo |
Europa e/ou Índia (cultivada em todo o Brasil) |
Erva-de-santa-maria |
América tropical e subtropical,
Antilhas e México, sendo muito abundante no Brasil. |
Guiné |
África e América Tropical. |
Ora-pro-nobis |
Brasil |
Pimenta de macaco |
México, do Caribe, parte tropical da
América do Sul, Brasil |
Tanchagem |
|
Terramicina |
|
TABELA
NUTRIENTES MAIS IMPORTANTES DA PLANTA
PLANTA |
NUTRIENTES |
Açafrão |
ferro,
que previne anemias, manganês, essencial para o metabolismo do colesterol e
para o crescimento, cálcio, que é aliado dos ossos e dentes, e magnésio,
importante para o metabolismo de glicose. |
Babosa
|
vitaminas:
A, excelente para a visão, cabelo e pele, vitamina B1, B3, B6, B12, para o
sistema nervoso central e periférico e vitamina C, responsável pelo
fortalecimento do sistema imunológico e pela tonicidade dos capilares do
sistema cardiovascular e circulatório. |
Bertalha |
vitamina
C, que ajuda a aumentar a imunidade, e ferro, um oligoelemento essencial
exigido pelo corpo humano para a produção de glóbulos vermelhos (RBC). Ela
também contém boa quantidade de vitaminas do complexo B, como folato,
vitamina B6 (piridoxina) e riboflavina. |
Capim santo |
vitaminas
A, C e do complexo B, rico em magnésio, zinco e ferro. |
Erva-de-santa-maria |
vitamina
C, poderosa como anti-inflamatória, vitamina A, cálcio, ferro, fósforo,
zinco, potássio, cobre e muita fibra dietética. |
Guiné |
Óleo
essencial, flavonoides, saponina, tanino. |
Ora-pro-nobis |
proteínas,
fósforo, potássio, cálcio, magnésio, cobre, zingo, molibdênio |
Pimenta de macaco |
Substâncias
bioativas, óleos essenciais |
Tanchagem |
Proteína,
cálcio, vitamina C, A, E e K. |
Terramicina |
proteínas, substâncias bioativas |
Minerais:
A forma como se apresentam dentro da terra.
Consultas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/babosa
http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni
(tem janela de libras)
http://www.unirio.br/ccbs/ibio/herbariohuni/glossario-da-colecao-didatica-do-canto-das-flores
https://www.jardineiro.net/plantas
http://www.cardiol.br/publicacao/jornalsbc/39/012.pdf
http://www.medicinacomplementar.com.br/biblioteca/pdfs/Fitoterapia/fi-0460.pdf
http://divinafolhaverde.blogspot.com/
https://www.embrapa.br/recursos-geneticos-e-biotecnologia/gp/bioativos-nanomateriais
PROJETOS
IMPORTANTES QUE MERECEM ACOMPANHAMENTO
PLANTAS
MEDICINAIS DE INTERESSE DO SUS – Renisus – Catálogo com 72 plantas
Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT):Açaí, araçá, araticum, babaçu,
bacaba, bacuri, biribá, breu branco, buriti, buritirana, cacau, camu-camu,
canarana, castanha-do-Brasil, cupuaçu, graviola, jambo, jenipapo, mamorana,
mangaba, murici, pequi, pitanga, pupunha, sapota, taperebá, umbu, unha de gato,
uxi e zingiber (300 plantas já estão catalogadas, mas existem 10 mil conhecidas
e utilizadas só na Amazônia).
Bibliografia
BARROS, José Flávio Pessoa
de. A floresta sagrada de Ossaim: o
segredo das folhas. Rio de Janeiro, 2014.
KINUPP, Valdely Ferreira.,
LORENZI, Harri. Plantas Alimentícias Não
Convencionais (PANC) no Brasil. Reimpressão, São Paulo: Instituto Plantarum
de Estudos da Flora. 2017.
MARTINS, J. E. C. Plantas Medicinais de Uso na Amazônia.
Ed. CEJUP, Belém (PA). Sociedade Brasileira de Química: Atividade nematicida de
Petiveria alliacea - Acesso em 14 de
fevereiro de 2016.
PINTO, Flávia. Umbanda: religião brasileira. Rio de Janeiro:
Pallas, 2014.
RIOS, Mary Naves da
Silva; PASTORE JR. Floriano. (orgs.) Plantas
da Amazônia: 450 espécies de uso geral. Brasília: Universidade de Brasília,
Biblioteca Central, 2011. (disponível on-line).
Revista Ervas e plantas
que curam. N° 1, 2, 3 e 4. Editora Escala, São Pauo, 1998 (?).